A Europa está a viver uma grave situação de guerra, ninguém sabendo como e quando irá resolver-se, por estar a paz ainda muito distante e por pairar sobre o conflito e sobre o mundo a tensão criada pela referência preocupante de Putin ao eventual recurso ao poder nuclear. A Rússia é, com mais de seis mil ogivas, o principal detentor de capacidade destrutiva. Apesar da distância a que estamos da Ucrânia, após dois anos detormento pandémico, aumenta o número das pessoas revoltadas que se interrogam sobre o que irá ser a etapa seguinte. “A grande finalidade da guerra não é morrer pelo seu país, mas garantir que o canalha do outro lado tenha de morrer pelo seu” – quem o disse foi o general norte-americano George S. Patton, herói sempre problemático da II Guerra Mundial, que morreu vítima de um acidente rodoviário mesmo no final da guerra. Neste momento deve ser esta a perspectiva do Presidente Zelensky, que, vindo do mundo da comédia televisiva, se tornou uma figura encorajadora e heróica para milhões de ucranianos.
